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Morreu a são-pedrense Diomira Urbanetto Corrêa

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: arquivo pessoal

A dona de casa Diomira Urbaneto Corrêa, 88 anos, nasceu em São Pedro do Sul. Junto da família, ela se mudou para Santa Maria ainda na infância e morou a maior parte da vida no Bairro Itararé. Diomira teve seis filhos, Antônio Gilberto, falecido, Carlos Luís, Renan, Ana Regina, falecida, Angela Cristina e Paulo Rogério. 

A idosa adorava passear, estar em família e, como passatempo, fazia trabalhos manuais, como a confecção de bonecas, de acordo com Renan: 

- Minha mãe foi uma guerreira, exemplo de bondade e honestidade. Nunca a vi brava. Era sorridente e brincalhona. 

Católica, Diomira sempre fazia à Romaria de Medianeira e não faltava à missa, ainda conforme o filho.

Angela Cristina conta que Diomira era neta de imigrantes italianos e que, por conta disso, era a legítima matriarca, que unia a todos. Era amada por todos os filhos, netos, genros e noras. data-filename="retriever" style="width: 100%;">

Para ela, a mãe deixa um legado de fé. A dona de casa era devota do Pai Eterno e assistia à novena todos os dias. 

Aos 80 anos, Diomira teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Com a internação em Unidade de Terapia Intensiva, cada filho que a visitava utilizava dos 15 minutos disponíveis para transmitir à novena por celular ou notebook, lembra Angela: 

- Ela estava em coma e, mesmo assim, acreditamos que o inconsciente ouvia. Fiz a promessa de que, se minha mãe voltasse à vida, a levaria ao Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO). Ela voltou "com tudo" e soube aproveitar cada instante da viagem. 

Embora amasse viajar, a idosa não conseguia morar em outra cidade. Ela amava Santa Maria. Vaidosa, Diomira gostava de fazer compras no shopping e se "enfeitar", segundo a filha. 

- A mãe encerrou um ciclo com leveza e alegria para brilhar em outra dimensão. Deixou um legado de amor, fé, esperança, coragem e vontade de viver - diz Angela. 

Paulo morou junto da mãe nos últimos 17 anos. As lembranças da convivência e cuidados com ela são valiosas e ainda muito presentes para o caçula: 

- Sorridente, ela sempre enxergava o lado bom de cada situação e dificuldade.

Diomira Urbaneto Correa morreu, em 18 de maio, devido a uma pneumonia e outras complicações de saúde. Ela foi sepultada, no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal de Santa Maria.

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